Visões femininas sobre o mundo pós-desenvolvido

“Em março desse ano, visitei o Schumacher College, no sul da Inglaterra, mobilizada pelo tema de um curso que entrou no meu radar de futurista. O programa “Development: what next?” (“Desenvolvimento: o que virá depois?”) fez ressoar em mim a vontade de olhar além de um horizonte tão carregado de nuvens e incertezas.

Foram três semanas de intensas visões sobre as possibilidades do pós-desenvolvimento inspiradas por Gustavo Esteva, auto-identificado como intelectual mexicano “desprofissionalizado”, Vandana Shiva, a eco-feminista de todos os tempos e Clare Short, ex-ministra de Desenvolvimento Internacional do governo britânico.

De comum entre eles, além da ferocidade das críticas ao sistema econômico, os destaques de um porvir mais feminino e acalentador para os que estão de fora do modelo de desenvolvimento que veio lá de cima e se impôs como o melhor dos mundos para os que estiveram às margens da economia oficial.

O programa mexeu comigo, me fez repensar no que ainda restava de promissor nos meus ideais de desenvolvimento. Foi tamanho o impacto da mudança, que acabei reescrevendo uma apresentação que faria na Bélgica (no meio do período do curso), por ocasião da primeira conferência futurista sobre os avanços das mulheres em seu papel como agentes do desenvolvimento. Faço parte do comitê científico que estruturou o programa e as bases metodológicas de um estudo prospectivo que teve inicio na conferência.

Centenas de vozes femininas estiveram em coro visualizando um mundo melhor propagado pelos ideais de Millennia 2015, uma conversação sobre o futuro da mulher que aconteceu na Bélgica, de 6 a 8 de março.”
Rosa Alegria, NovaE / Envolverde/Mercado Ético
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