Islândia (1): do frio glacial para o sol tropical

“No início dos anos 1860, duas senhoras que viviam na gelada região de Thingeyjarsýsla, no nordeste da Islândia, acalentaram o sonho de migrar para o desconhecido Brasil. Ao saber que a longínqua terra tropical era abundante em açúcar e café, a dupla achou que a vida ao sul do Equador deveria se assemelhar ao Paraíso, decidiu fazer as malas e partir.

Mas, ao serem informadas de que teriam de atravessar o rio Fnjóskár para embarcar em um navio no porto de Akureyri, distante apenas cerca de setenta quilômetros de onde residiam, desistiram da viagem. "É tão difícil atravessar o rio Fnjóskár que vamos ter de abandonar a idéia", teria dito uma das candidatas à epopéia.

De uma certa forma, a história, já integrada ao folclore local, resume parte do espírito islandês: aberto às coisas do mundo, mas extremamente ligado à realidade de sua terra.

O que os neófitos conhecem dessa ilha vulcânica de 60 milhões de anos, isolada às margens do círculo polar Ártico, constituída de desertos de lava, geleiras e águas geotermais, sacudida por tremores de terra, jatos sulfurosos de gêiseres e povoada de escassos mas intensos 319,355 mil habitantes em uma extensão de 103.125 km² (pouco maior do que os 101.023 km² de Pernambuco)?”
Fernando Eichenberg, Terra Magazine / Foto (Divulgação): Piscina geotermal, na Islândia!
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