Ciceroneado pelo amigo e curador da mostra, Dante Gastaldoni, Damm usa seu instrumento de trabalho há 64 anos, os “olhos”, e esquadrinha as 150 imagens produzidas por menores em conflitos com a lei, acautelados em unidades do Degase. As fotografias são o produto das oficinas do projeto FotoOlhares, ministradas na Escola João Luiz Alves, que acolhe rapazes, na Ilha do Governador, e no Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Menor (Criam), exclusivo para moças, em Ricardo de Albuquerque.
Devido ao toró diluviano que caiu sobre o Rio de Janeiro e antecedeu a abertura da mostra, em 17 de novembro – apesar do vendável, o público nesse dia foi de
“A minha impressão é a melhor possível. Percebo que existe, por parte dessas pessoas, a consciência de exercer uma saída do lugar onde estão confinados através da fotografia”, afirma o ex-repórter fotográfico da revista O Cruzeiro, que faz questão de destacar uma imagem como símbolo da mostra.”
João Paulo Gondim, Fazendo Media / Foto: Exposição Sonhos Velados (divulgação)
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