Como as mulheres escolhem os seus homens

Marcelo Carneiro da Cunha, Terra Magazine

“Deu no New York Times, portanto tem que ser verdade. Falido ou não, o vetusto (adoro essa palavra e não encontrava jeito de usar) órgão da tradicional imprensa escrita não mente em serviço, dizem. Então aqui vai: as mulheres não fazem a menor ideia do que elas querem, desejam ou sentem. Ta lá, impresso e claro: a pesquisadora Meredith Chivers fuçou tanto que comprovou o que os homens em geral e esse aqui em particular vêm afirmando há décadas.

Homens são mais simples do que um protozoário quando o assunto é desejo. Sabem o que querem, do que gostam, e o que falam é exatamente o que sentem. Já as mulheres se comportam mais ou menos tão aleatoriamente quanto um elétron super-aquecido. O que sentem não tem a ver com o que veem, o que falam não tem muito a ver com o que sentem, e o que afirmam pode ser tão objetivo e sincero quanto uma entrevista com o Paulo Maluf. Enfim a verdade comprovada!

O tema era um tanto específico: o que homens e mulheres sentem diante de cenas eróticas. O que os excita, o que não excita, o que dizem e o que realmente sentem. No seu rigor científico, Meredith, digamos, matou a cobra e mostrou o pau. Ou o ligou a eletrodos, ao menos. Ela colocou medidores nos eufemisticamente chamados de órgãos sexuais dos entrevistados e deu a eles blocos de notas, onde eles registravam o que sentiam ao presenciar cenas de sexo entre homens e mulheres, homens e homens, mulheres e mulheres, e macacos. Sim, macacos. Parece que a nossa pesquisadora além de rigorosa é também esquisitona.”
Artigo Completo, ::Aqui::

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