Em defesa das lendas da floresta

“Alguém acredita no Caboquinho da Mata, na Mãe da Seringueira, no Boto, no Mapinguari e em outros seres que permeiam o imaginário dos povos da floresta? Quem é da cidade nega a existência dessas histórias, ao contrário dos seringueiros que afirmam sua crença com convicção. Eu, habitante da cidade, vim em defesa dessas lendas. Leia Leandro Chaves, jornalista acreano.

No mês de novembro, eu e uma equipe passamos dois dias no Seringal Cachoeira, em Xapuri, para produzirmos uma revista sobre Chico Mendes. Lá conversamos com o seu primo, Nilson Mendes (foto ao lado), sobre os mistérios da mata. “Eu sei de coisas que deixariam qualquer um assustado.

Vou contar histórias verdadeiras que aconteceram comigo”, disse. Foram quase duas horas de conversa sobre as lendas e assombrações da floresta.

Em uma dessas histórias, Nilson Mendes contou que estava em uma rede de dormir, coberto por um lençol, apenas com a cabeça para fora e pronto para atirar em um animal. Ao mirar a espingarda, alguma coisa falou “vou entrar” e pulou para onde o seringueiro estava.”
Leandro Chaves, Agência Amazônia
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