Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine
“O último diálogo de Delara Darabi, 23 anos, foi com a mãe.
Ocorreu na sexta-feira de manhã. Poucos minutos antes dela ser enforcada na prisão iraniana de Rasht.
A jovem pintora, — que negou ter matado a vítima e tinha a seu favor prova pericial a revelar que uma canhota não poderia ter sido a autora dos golpes mortais–, recebeu autorização para ligar para a sua mãe, pouco antes de subir ao patíbulo.
O telefonema era para poder se despedir da genitora, pois seria enforcada, segundo informou-lhe um dos carrascos.
Ao atender a chamada telefônica a mãe ouviu a voz desesperada da filha: - “Estão para me matar agora. Por favor me ajude. Fale a eles para não fazerem isso”.
Ao terminar a frase, a mãe pode perceber que o telefone foi arrancado da filha.
Na seqüência, o carrasco da sua filha avisou à atordoada mãe: - “ Mataremos a tua filha agora. Não existe mais nada que possa fazer para impedir”. Depois disso, o telefone foi desligado.
As autoridades iranianas tinham suspendido a execução da pena capital por dois meses: o enforcamento fora suspenso em 20 de abril passado. Puro engodo.Passados dez dias, ocorreu o “homicídio-legal”, ou seja, quando o próprio Estado mata uma pessoa.”
Matéria Completa, ::Aqui::
“O último diálogo de Delara Darabi, 23 anos, foi com a mãe.
Ocorreu na sexta-feira de manhã. Poucos minutos antes dela ser enforcada na prisão iraniana de Rasht.
A jovem pintora, — que negou ter matado a vítima e tinha a seu favor prova pericial a revelar que uma canhota não poderia ter sido a autora dos golpes mortais–, recebeu autorização para ligar para a sua mãe, pouco antes de subir ao patíbulo.
O telefonema era para poder se despedir da genitora, pois seria enforcada, segundo informou-lhe um dos carrascos.
Ao atender a chamada telefônica a mãe ouviu a voz desesperada da filha: - “Estão para me matar agora. Por favor me ajude. Fale a eles para não fazerem isso”.
Ao terminar a frase, a mãe pode perceber que o telefone foi arrancado da filha.
Na seqüência, o carrasco da sua filha avisou à atordoada mãe: - “ Mataremos a tua filha agora. Não existe mais nada que possa fazer para impedir”. Depois disso, o telefone foi desligado.
As autoridades iranianas tinham suspendido a execução da pena capital por dois meses: o enforcamento fora suspenso em 20 de abril passado. Puro engodo.Passados dez dias, ocorreu o “homicídio-legal”, ou seja, quando o próprio Estado mata uma pessoa.”
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