O ódio on-line

Gian Danton, Digestivo Cultural

"A internet é uma invenção fantástica. Ela permitiu que pessoas em países diferentes se encontrassem e conversassem como se estivessem uma do lado da outra. Permitiu que o conhecimento fosse compartilhado. Permitiu que amantes se reencontrassem. Mas a internet também permitiu o surgimento de um novo tipo de crápula: o troll. O troll normalmente é o tipo covarde, incapaz de atacar quem quer que seja cara a cara, mas vira valentão no anonimato da rede. No jargão da internet, troll é um indivíduo que passa o dia deixando comentários ofensivos em comunidades do Orkut, listas de discussão e blogs. Seu prazer está na dor infligida ao outro, na polêmica causada e no fato de se sentir inatingível.


Segundo a Wikipédia, um troll geralmente tem o seguinte modus operandi:

1) Jogar a isca e sair correndo: consiste em jogar fogo na lenha, fazendo um comentário polêmico, ofensivo e abandonando a discussão quando percebe que conseguiu seu objetivo: criar inimizades no grupo atacado. Como em muitos casos, eles são expulsos das comunidades e listas; o complexo de vítima é uma forma de sair correndo e, ao mesmo tempo, sentir-se coitadinho.

2) Induzir a baixar o nível: é comum os trolls apelarem para a baixaria e xingamentos. Com isso, ele consegue fazer com que pessoas sensatas baixem o nível e se vejam desmoralizadas diante das outras. Os que não apelam para xingamentos são vistos pelos trolls como alguém que não está seguindo as regras do jogo. No caso, as regras do seu jogo.

3) Repetição de falácias: falácias são argumentos que parecem lógicos, mas não o são. Por terem um verniz de falsa lógica, são muito usados por trolls como forma de desestabilizar seus oponentes. Por exemplo: "vi numa entrevista que você elogiou um roteirista de novela. Se você o elogiou é porque assiste novelas. Como novelas são feitas para mulheres, você, evidentemente, é gay!".
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