Vaticano pede que fiéis não vejam "Anjos e Demônios"

Lúcia Valentim Rodrigues, Folha Online

“O diretor Ron Howard, 55, aprende com seus erros. Após fazer "O Código Da Vinci", adaptação do livro de Dan Brown, e ser um fracasso de crítica, ele adapta "Anjos e Demônios" --que estreia no Brasil no dia 15--, do mesmo autor, com mais ação, ritmo muito mais acelerado e, surpreendentemente, nenhum sexo.

Em exibição para a imprensa, em Roma, na semana passada, foi consenso entre jornalistas que este longa é melhor que o anterior. O sucesso se explica numa palavra: liberdade.

Howard e os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman cortaram, fundiram personagens e reescreveram uma boa parte do final. "Faz parte de uma adaptação ter de escolher. Fazendo uma autocrítica, diria que fui muito devotado ao original em "Código Da Vinci". Neste filme resolvi mudar mais. E, depois de tantos comentários, achamos que Robert Langdon podia ganhar um corte de cabelo", diz o diretor, em evento de lançamento europeu. "Isso foi meu maior desafio", brinca Tom Hanks, 52.

Ele está novamente no papel do simbologista de Harvard Robert Langdon, que é chamado para desvendar os mistérios em torno de uma série de assassinatos. Um extremista sequestra e mata de hora em hora quatro cardeais cotados para a vaga aberta com a morte do papa. À meia-noite, uma bomba vai explodir dentro do Vaticano durante esse conclave.

Brown aprovou as mudanças: "Foi interessante testemunhar o processo de transformar um texto denso num thriller inteligente e de rápida diversão, mas nada foi feito pensando em agradar aos católicos".

O filme mantém acesa a polêmica com a Igreja Católica, sempre presente no que concerne ao autor americano.”
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Anjos e Demônios (legendado)

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