A moral americana não perdoa Polanski

Eliakim Araujo, Direto da Redação

“O assunto preferencial da mídia americana nos últimos dias tem sido a prisão do cineasta Roman Polanski. E a pergunta que não quer calar é: Polanski deve ou não pagar pelo crime que cometeu em 1978 nos Estados Unidos? A discussão é infinita e envolve advogados, promotores e até psicólogos e terapeutas educacionais. De um modo geral, entre os formadores de opinião, prevalece o sentimento de que a justiça deve ser feita. A não ser os radicais de sempre, a maioria não se expõe em dizer abertamente como isso deve ser feito.

Mas entre o povão, o pensamento é outro. A moral americana, conhecida por suas tendências hipócritas, não vai deixar passar em branco um episódio como esse, em que pode mostrar ao mundo que ninguém tem privilégios neste país, quanto mais famoso mais rigorosa a pena. Errou, tem que pagar. Não importam as muitas variáveis e a especificidade deste caso.

O trabalho de Polanski é admirado em todo mundo. Brilhante ou não, dizem os que pregam sua punição, Polanski é um fugitivo da Justiça dos EUA desde 1978. Durante a filmagem de Chinatown, em Los Angeles, na casa de seu amigo Jack Nicholson, Polanski seduziu uma menina de 13 anos, dando-lhe champanhe e drogas e estuprando-a em seguida.

Na Justiça, confessou sua culpa. Ficou preso 42 dias e enquanto aguardava a sentença conseguiu fugir para a França, país que não tem acordo de extradição com os EUA.”
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