A decadência do sucesso


Leila Cordeiro, Direto da Redação

‘Não faz muito tempo, ter sucesso  na vida para um homem era ter escolhido uma profissão padrão  tipo médico, engenheiro, advogado, chegar ao final da faculdade com louvor, formar-se e seguir carreira com consultório ou escritório montado e clientela de prestígio.

Pronto! Isso seria mais do que suficiente para o homem se realizar , tornando-se um bom partido e aí entraria na marca do sucesso também , um casamento com uma “possível” pessoa certa,  filhos e casa própria.

Para a mulher, o sucesso sempre foi discutível, pois  em tempos passados isso não dependia só dela e de seus feitos e sim de sua  aceitação dentro da  sociedade. Mais à frente, com a emancipação feminina, a mulher começou a disputar o mercado de trabalho com o homem chegando a ganhar terreno na ocupação de alguns cargos.

Mas isso faz tempo, o sucesso a que me refiro, é hoje muito mais fácil e banal. Tanto para o homem quanto para a mulher é só participar de algum reality-show, criar uns escândalos e desfilar corpos sarados  para serem descobertos nas praias da moda como ícones de beleza moderna.  Dai para o “sucesso” é um pulo.

O pior é que com o troca-troca de celebridades numa rapidez estonteante, homens e mulheres não conseguem se manter num lugar  ao sol por muito tempo, a menos que acordem a tempo de não deixar o tempo apagar sua imagem,  e para isso é preciso muito mais do que apenas botar a cara pra bater na  TV aceitando ser marionete nas mãos de diretores que só visam o ibope de seus programas.

Chega a doer assistir a tantos fracassados que se acham bem sucedidos protagonizando papéis ridículos nesses programas que só visam achincalhar o ser humano, tentando mostrar que todo mundo tem seu lado de anjo e demônio, de burro e inteligente, de chato e agradável.”
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