Leila Cordeiro, Direto da Redação
“A moda dos reality shows nem sempre dá
certo o tempo todo. Muitas vezes o programa não funciona em todos os lugares,
fazendo o mesmo sucesso e conquistando a tão disputada audiência do
público. Um exemplo disso é o Ídolos, formato da Freemantele e que faz bastante
sucesso em outros lugares do mundo.
Entretanto, no Brasil não é bem assim. O
programa que nada mais é do que um sofisticado show de calouros, começou no SBT
e teve duas temporadas, 2006 e 2007. No ano seguinte, a Record saiu na frente e
conseguiu levar o reality musical para os seus domínios, com apresentação de
Rodrigo Faro.
Agora, Ídolos já está na sua quarta edição
na emissora do Bispo Macedo, e, embora tenha uma produção e edição bem
cuidadas, os concorrentes eleitos não conseguiram deslanchar. E a
explicação é muito simples.
Num país onde uma emissora de TV, como a
Globo, tem o poder de determinar o que é ou não moda, ou quem deve
ser famoso ou não, é praticamente impossível emplacar talentos sem o seu
aval. Tanto em novelas, como em programas de variedades, principalmente no
segmento musical.
O mais impressionante é que temos tanta
gente talentosa que sai do programa, todos escolhidos pelo público, mas como
têm espaço limitado na mídia e nenhum espaço nos programas de maior audiência
por estarem todos na Globo, esses talentos acabam perdendo-se pela vida e não
conseguem emplacar suas carreiras.
Ao contrário dos EUA, por exemplo. Como na
terra do Tio Sam não existe essa história de monopólio de um canal de TV sobre
os demais, como acontece no Brasil, os artistas que participam do “American
idol”, na FOX, têm espaço em todas as outras emissoras de TV americanas para
mostrarem seu trabalho.”
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