Desapontamentos previstos para 2013



Eberth Vêncio, Revista Bula

“Ravi Shankar foi apresentado ao Ocidente, de maneira definitiva, pelo cantor e compositor britânico George Harrison nos anos 60, época em que os Beatles eram mais conhecidos no mundo que Jesus Cristo (Quem de vocês se sentir incomodado com a comparação que reclame com Yoko Ono, viúva de John Lennon, o responsável pela analogia que provocou uma das maiores quebradeiras de discos de vinil em praça pública que se tem notícia. Se alguém quiser me esconjurar, prossiga. Não persigo céus mesmo...).

Renomado músico indiano, foi Ravi quem ensinou (e influenciou) George a tocar a cítara, instrumento de cordas com som exótico que foi introduzido nos arranjos de algumas canções do quarteto fabuloso naqueles loucos e benditos anos 60. A recente morte de Ravi Shankar, aos 92 anos, pouquíssimo tem a ver com a temática desta crônica, a não ser para ilustrar o quanto a vida nos premia com desapontamentos tão ininteligíveis e pouco aceitáveis quanto a morte.

Muitos haverão de dizer que a morte é primordial para o expurgo da humanidade, que o povo tem que morrer mesmo, a fim de que mais e mais gente nasça para continuarmos a nossa ignóbil missão neste planeta rumo ao desconhecido. Isto lhes parece atraente?!

Até que o argumento é bastante pertinaz, quase me convence. Mas, por que não nos ensinam desde cedo que morrer é útil e integra o pacote de bondades universal como chupar as tetas da mamãe ou lavar as patinhas antes das refeições? Isto não tornaria a dor da separação definitiva menos dramática?”
Artigo Completo, ::AQUI::

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