Eberth Vêncio, Revista Bula
“Ravi Shankar foi apresentado ao Ocidente,
de maneira definitiva, pelo cantor e compositor britânico George Harrison nos
anos 60, época em que os Beatles eram mais conhecidos no mundo que Jesus Cristo
(Quem de vocês se sentir incomodado com a comparação que reclame com Yoko Ono,
viúva de John Lennon, o responsável pela analogia que provocou uma das maiores
quebradeiras de discos de vinil em praça pública que se tem notícia. Se alguém
quiser me esconjurar, prossiga. Não persigo céus mesmo...).
Renomado músico indiano, foi Ravi quem
ensinou (e influenciou) George a tocar a cítara, instrumento de cordas com som
exótico que foi introduzido nos arranjos de algumas canções do quarteto
fabuloso naqueles loucos e benditos anos 60. A recente morte de Ravi Shankar, aos 92
anos, pouquíssimo tem a ver com a temática desta crônica, a não ser para
ilustrar o quanto a vida nos premia com desapontamentos tão ininteligíveis e
pouco aceitáveis quanto a morte.
Muitos haverão de dizer que a morte é
primordial para o expurgo da humanidade, que o povo tem que morrer mesmo, a fim
de que mais e mais gente nasça para continuarmos a nossa ignóbil missão neste
planeta rumo ao desconhecido. Isto lhes parece atraente?!
Até que o argumento é bastante pertinaz,
quase me convence. Mas, por que não nos ensinam desde cedo que morrer é útil e
integra o pacote de bondades universal como chupar as tetas da mamãe ou lavar
as patinhas antes das refeições? Isto não tornaria a dor da separação
definitiva menos dramática?”
Artigo Completo, ::AQUI::
Comentários