Cesare Battisti conta em livro "Minha fuga sem fim”

“Culpado ou inocente? Curiosamente, “Minha fuga sem fim”, o livro de Cesare Battisti, ex-militante italiano do grupo Proletários Armados para o Comunismo (Pac), conta como ele conseguiu ser ambas as coisas, ao mesmo tempo. Battisti, que teve reconhecida, esta semana, a sua condição de refugiado político no Brasil, diz que é “culpado de conspiração, mas jamais de crimes de sangue”.

Ele alega que foi vítima de uma série de erros e abusos judiciários, tanto da Itália quanto da França, onde primeiramente se exilou. Battisti foi transformado em bode expiatório, segundo o prefaciador do livro, Bernard-Henri Lévy.

Foi condenado na Itália à prisão perpétua e, em 2007, preso no Rio de Janeiro, em uma ação conjunta dos governos brasileiro, francês e italiano. A partir desta terça-feira (13), passou a ser refugiado político no Brasil, após decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro.

Cesare Battisti é uma figura típica dos “anos de chumbo” da Itália, um reflexo prolongado e ampliado do Movimento de 1968 francês, mas com envolvimento além da classe estudantil. Nele acabou se infiltrando uma série de organizações criminosas como, entre outras, a máfia, grupos terroristas da Europa e do Oriente Médio, saudosistas do Fascio e agentes mais ou menos secretos.”
Vermelho.org / De Brasília
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