Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
“Acabaram-se as ilusões em relação ao governo Barack Obama. Isso, claro, para quem as tinha. Na América Latina, por exemplo, além das sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia, agora aparece a Secretária de Estado advertindo os países do continente.
Ao mais puro estilo dos tempos da política do porrete, Hillary Clinton alertou os governos que querem se aproximar do Irã para que “pensem duas vezes”. E continuou afirmando que "relacionar-se com o Irã é uma má idéia". A Secretária de Estado, sabidamente vinculada a setores mais conservadores do establishment estadunidense, quer que “os países latino-americanos reconheçam que o Irã é um dos maiores promotores e exportadores do terrorismo nos dias atuais". De quebra, para variar, a Secretária de Estado criticou a Bolívia, onde o presidente Evo Morales acabou de ser reeleito com cerca de 63%, e a República Bolivariana da Venezuela.
Na edição de um dos jornais da TV Globo, os âncoras fizeram eco à advertência e ainda por cima demonstraram certa indignação pelo fato de Hillary Clinton não ter citado o Brasil. Foi lembrado que Mahmoud Ahmadinejad passou 24 horas em Brasília etc e tal.
Na verdade, o Irã é um mero pretexto. Se não tivesse o Irã com Ahmadinejad apareceria outro argumento para atender os interesses estadunidenses. No fundo, o governo Barack Obama não se conforma que no continente americano haja governos que não se intimidam com pressões de uma potência que não aceita o fato de a América Latina estar dando o recado segundo o qual acabaram-se os tempos de a região ser um mero quintal ou pátio traseiro dos Estados Unidos.”
Artigo Completo, ::Aqui::
“Acabaram-se as ilusões em relação ao governo Barack Obama. Isso, claro, para quem as tinha. Na América Latina, por exemplo, além das sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia, agora aparece a Secretária de Estado advertindo os países do continente.
Ao mais puro estilo dos tempos da política do porrete, Hillary Clinton alertou os governos que querem se aproximar do Irã para que “pensem duas vezes”. E continuou afirmando que "relacionar-se com o Irã é uma má idéia". A Secretária de Estado, sabidamente vinculada a setores mais conservadores do establishment estadunidense, quer que “os países latino-americanos reconheçam que o Irã é um dos maiores promotores e exportadores do terrorismo nos dias atuais". De quebra, para variar, a Secretária de Estado criticou a Bolívia, onde o presidente Evo Morales acabou de ser reeleito com cerca de 63%, e a República Bolivariana da Venezuela.
Na edição de um dos jornais da TV Globo, os âncoras fizeram eco à advertência e ainda por cima demonstraram certa indignação pelo fato de Hillary Clinton não ter citado o Brasil. Foi lembrado que Mahmoud Ahmadinejad passou 24 horas em Brasília etc e tal.
Na verdade, o Irã é um mero pretexto. Se não tivesse o Irã com Ahmadinejad apareceria outro argumento para atender os interesses estadunidenses. No fundo, o governo Barack Obama não se conforma que no continente americano haja governos que não se intimidam com pressões de uma potência que não aceita o fato de a América Latina estar dando o recado segundo o qual acabaram-se os tempos de a região ser um mero quintal ou pátio traseiro dos Estados Unidos.”
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