Debate infrutífero


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

“Agora o Brasil ingressou mesmo na campanha eleitoral que culminará no próximo dia 3 de outubro com a escolha de quem ficará no lugar de Lula nos próximos quatro anos a partir de 1 de janeiro de 2011.
O primeiro debate, na TV Bandeirantes, entre quatro candidatos – Dilma, Serra, Marina e Plínio – foi morno e sem grandes novidades. Faltaram alguns temas para serem esmiuçados, como, por exemplo, política externa, cultura e a questão da mídia, sendo este último quase desaparecido do cardápio político eleitoral.

Na verdade, as regras engessam os debates, que a seguirem dessa forma dificilmente trarão grandes novidades. Serra e Dilma polarizaram o debate que mostrou algumas poucas diferenças entre os dois, embora ambos representem projetos distintos.

Serra é a própria contradição. Ao mesmo tempo em que diz não estar disposto a olhar no espelho retrovisor, isso para evitar vir à tona o desastroso governo do prócer FHC, volta e meia fala do seu passado com presidente da UNE. E aprofundando ainda o retrovisor lembrava sempre dos “mutirões” na área de saúde, na verdade emergenciais e que não podem ser considerados soluções para os graves problemas do setor.

E Serra na maior hipocrisia fala que não aparelhará empresas do Estado se for eleito presidente. Pena que não houve oportunidade de perguntar como explica a nomeação do deputado pernambucano Roberto Freire como conselheiro de uma estatal paulista com um salário superior a 10 mi reais? Freire, o ex-comunista, no atual PPS, que entregou de bandeja os arquivos do antigo PCB para a Fundação Roberto Marinho, estava no debate a convite de Serra. O que teria a dizer o referido?”
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