“O livro de fotografia do canadense Christopher Anderson é o primeiro lançado para tablets -- a versão digital custa US$ 5 e a física, US$ 75
Carla Romero, Brasil 247
O canadense Christopher Anderson, reconhecido como um dos maiores expoentes da fotografia atual e membro da mítica agência Magnum, lança "Capitolio" (editora RM), o primeiro livro de fotografia criado especialmente para o iPad. A obra retrata a Venezuela no estilo do fotodocumentarismo autoral praticado por Anderson. O fotógrafo quebra a exigência de imparcialidade e objetividade imposta aos documentaristas e se mistura com suas fotografias, imprimindo um olhar bem pessoal às imagens. O trabalho tem inspiração clara no clássico "Americans", do fotógrafo Robert Frank, que nos anos 1950 apresentou o povo americano e os Estados Unidos com uma visão muito particular e inédita para a época. O livro de Anderson não tem a obrigação de nos apresentar à Venezuela. Ele fala sobre o país, mas também conta o que o país representa para ele. Violência, caos e sensualidade dão ritmo à obra, que é cheia de metáforas.
As imagens são escuras. O preto predomina e dá certa tensão às fotografias. Mas a principal característica das imagens é o movimento. As fotos parecem frames de um filme para o cinema. Segundo o fotógrafo, o projeto foi quase todo concebido com o olhar em movimento. Anderson chama o conjunto de fotografias de curta-metragem. Para mergulhar na proposta cinematográfica de Anderson, o iPad leva uma grande vantagem em relação ao livro impresso - na versão digital, as imagens aparecem coladas umas às outras sem espaços em branco e a agilidade na passagem das páginas, graças à tecnologia do touchscreen, confere velocidade à leitura que, de fato, aproxima a experiência do cinema. No geral, a opinião entre os amantes da fotografia é que o livro é o melhor suporte para abrigar uma imagem, é o lugar onde ela fala mais alto, mas parece que a foto encontrou no espaço digital um suporte onde ela pode falar ainda mais alto. As vantagens não param por aí: a versão para o iPad, que traz entrevistas em vídeo com o autor como extras, custa US$ 5. A obra no papel sai por U$ 75.”
Carla Romero, Brasil 247
O canadense Christopher Anderson, reconhecido como um dos maiores expoentes da fotografia atual e membro da mítica agência Magnum, lança "Capitolio" (editora RM), o primeiro livro de fotografia criado especialmente para o iPad. A obra retrata a Venezuela no estilo do fotodocumentarismo autoral praticado por Anderson. O fotógrafo quebra a exigência de imparcialidade e objetividade imposta aos documentaristas e se mistura com suas fotografias, imprimindo um olhar bem pessoal às imagens. O trabalho tem inspiração clara no clássico "Americans", do fotógrafo Robert Frank, que nos anos 1950 apresentou o povo americano e os Estados Unidos com uma visão muito particular e inédita para a época. O livro de Anderson não tem a obrigação de nos apresentar à Venezuela. Ele fala sobre o país, mas também conta o que o país representa para ele. Violência, caos e sensualidade dão ritmo à obra, que é cheia de metáforas.
As imagens são escuras. O preto predomina e dá certa tensão às fotografias. Mas a principal característica das imagens é o movimento. As fotos parecem frames de um filme para o cinema. Segundo o fotógrafo, o projeto foi quase todo concebido com o olhar em movimento. Anderson chama o conjunto de fotografias de curta-metragem. Para mergulhar na proposta cinematográfica de Anderson, o iPad leva uma grande vantagem em relação ao livro impresso - na versão digital, as imagens aparecem coladas umas às outras sem espaços em branco e a agilidade na passagem das páginas, graças à tecnologia do touchscreen, confere velocidade à leitura que, de fato, aproxima a experiência do cinema. No geral, a opinião entre os amantes da fotografia é que o livro é o melhor suporte para abrigar uma imagem, é o lugar onde ela fala mais alto, mas parece que a foto encontrou no espaço digital um suporte onde ela pode falar ainda mais alto. As vantagens não param por aí: a versão para o iPad, que traz entrevistas em vídeo com o autor como extras, custa US$ 5. A obra no papel sai por U$ 75.”
Foto: Chistopher Anderson
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