Leila Cordeiro, Direto da Redação
“Apesar de dizerem por aí que nascemos com vários caminhos a seguir, existem apenas dois na nossa vida : o certo e o errado. Difícil é determinar a atribuição de cada um, porque a concepção de um e de outro muda de acordo com a vivência e as necessidades de todos nós.
Se não vejamos. Antigamente, falar de casamento de pessoas do mesmo sexo era errado. Agora é certo. Quem poderia imaginar que passeatas pedindo a descriminalização da maconha pudessem acontecer? Era errado? Era. Agora, é certo.
E o que era certo antigamente ficou completamente errado, em algumas situações. Por exemplo, mulher não ter o mesmo espaço que o homem no mercado de trabalho era certo. Hoje, é errado, pois muitas estão até em melhores condições e ganhando muito mais que seus parceiros masculinos.
Mas não dá pra ficar aqui observando regras do que é certo ou errado. Nem pensar. Afinal, somos todos diferentes e por isso temos particularidades que nos parecem certas e são erradas , ou vice-versa. Depende da visão de cada um.
O que me fez divagar sobre essa dualidade são os próprios acontecimentos dessa vida tão conturbada da humanidade. Infelizmente, o peso do errado tem sido muito maior que o certo nas questões universais, aquelas que abrangem um espaço que não podemos atingir individualmente, e ai temos que aceitar e lamentar o pior erro de alguém sem que se possa fazer nada para consertá-lo.
Não sei o que pode levar um filho a matar a própria mãe adotiva com a qual vivia há doze anos, esconder o corpo e ao ser descoberto não revelar os motivos para um comportamento tão brutal. O que dizer do outro filho que matou os pais a marteladas, só porque eles não queriam que ele desse uma festa em casa. Eles acharam certa a proibição. O filho achou errado e erradamente resolveu o problema , matando-os (dois casos acontecidos na Flórida na semana que passou).”
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