Um otário em viagem

Marcio Alemão, CartaCapital

“Estive em um hotel que se chama Atlantis. Fica em Nassau, nas Bahamas. Como sei que jamais conseguirei descrever o local com precisão, digite o nome em seu computador e descubra a respeito do que estou falando.

Sim, sim, trata-se da cidade perdida de Atlântida a partir de um ponto de vista mais comercial, um pouco menos mítico. Pesquisadores, historiadores, decoradores, videntes e seres esquisitos trabalharam em conjunto na criação do local.

Restaurantes são muitos, divididos em casuais ou alta gastronomia. O famoso Nobu, considerado por muitos o melhor restaurante japonês do mundo, lá está. Lá e em muitos outros países. Há pouco, em Los Angeles, a habitante local que nos apoiava disse que, de fato, na opinião dela, o tal era o melhor japa da cidade.

O do Atlantis eu já diria que pode ser considerado um dos piores japas do planeta.

Mas se você quer mesmo saber o que mais me deixou furioso, irritado, transtornado, eu te digo: por que, depois de tantos anos de estrada, de janela, eu fui cair nessa tradicionalíssima armadilha? Por que cheguei a pensar, a cogitar, a crer mesmo, que o “seo Nobu”, sabendo que o famoso Marcio Alemão estaria pela ilha, teria dado um toque na moçada dizendo: “Capricha aí, rapaziada! O Alema tá na área”. Não rolou o toque.”
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