Leila
Cordeiro, Direto da Redção
“Todos nós que trabalhamos em televisão em algum momento de nossas vidas,
temos muitas recordações e histórias para contar. Por isso, vou relembrar aqui
um desses momentos que vivi nos bastidores da TV Globo e que mais à frente o
leitor vai entender o porquê da lembrança.
Nos idos de 1988, Jô Soares,
mudou de casa. Saiu da Globo e foi para o SBT onde conseguiu realizar seu
sonho. Além do programa humorístico, ele lançou o primeiro talk show da TV
brasileira, “Jô Onze e Meia”.
Enquanto estávamos na Globo,
tívemos uma convivência muito próxima, pois, além disso, éramos vizinhos no
mesmo condomínio na Lagoa, no Rio de Janeiro, e Jô era comentarista do Jornal
da Globo, que apresentávamos, Eliakim e eu, na época.
Mas um belo dia fomos
surpreendidos com a mudança do Jô para o SBT. Sentimos que a Globo estava
fazendo uma das maiores bobagens da vida ao não tentar segurar um profissional
como o Jô, com tantos anos de casa , sem contar o prestígio e o carisma que
sempre fizeram dele uma das maiores estrelas globais.
Mas, enfim, a Globo não
lutou pelo gordo e ele foi para o SBT. Na época, soubemos nos bastidores que a
direção da emissora tinha ficado “mordida” com a decisão do Jô de tê-la trocado
pela emissora de Silvio Santos. Diziam que a cúpula do Jardim Botânico só
faltou dizer que o Gordo tinha cometido uma ingratidão com essa troca de canal.
Achei um exagero o que dizia a “rádio
corredor”, mas depois testemunhei a maior demonstração de represália que alguém
poderia imaginar. No dia do meu aniversário em dezembro, quando Jô já estava no
cast de estrelas do SBT, ele e sua mulher na época, Flávia, foram até a Globo
levar um presente de aniversário para mim.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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