Kiko Nogueira, DCM
"A âncora Anja Reschke brilhou, como se falava antigamente numa firma onde meu amigo Sérgio Rabino trabalhou durante 45 anos.
Num comentário no telejornal no qual trabalha, ela usou alguns minutos para criticar de maneira veemente a guerra verbal contra os refugiados na Alemanha.
Sem levantar uma sobrancelha, sem erguer a voz — e me vem à mente o histrionismo ventríloquo de Marco Antonio Villa —, ela detona a xenofobia e a reação tímida a ela.
Para além da questão dramática da imigração, porém, Anja enquadra os covardes que disseminam o discurso de ódio, bem como o argumento falacioso de que tudo é permitido porque são apenas palavras.
Expressa sua preocupação com a maneira banal com que os xingamentos mais brutais são postados nas redes sociais. Segundo ela, esse tipo de pregação tem contribuído para o “aumento dos atos da extrema direita”, incluindo incêndios criminosos.
“Até recentemente, esses comentaristas estavam escondidos atrás de pseudônimos, mas agora essas coisas estão sendo feitas sob os nomes verdadeiros dos autores”, diz ela num vídeo que viralizou.
“Aparentemente, não é mais embaraçoso. Ao contrário, com expressões como “esses vermes imundos devem se afogar no mar” você obtém um animado consenso e um monte de curtidas”.
Para Anja, os “pequenos ninguéns racistas” se sentem felizes com toda a atenção.
Faz um apelo: “Se você não é da opinião de que todos os refugiados são aproveitadores que devem ser caçados, queimados ou mandados para câmaras de gás, então você deve se fazer ouvir, se opor, tomar uma atitude, abrir a boca, expor publicamente essas pessoas”.
No Brasil, é visto com naturalidade — graça, até — uma senhora segurando um cartaz lamentando que Dilma não tenha sido executada pelo Doi Codi, outro perguntando “por que não mataram todos em 1964?”, entrou outros absurdos.
Bandos de fascistoides prega golpes militares numa boa, ao lado de homens, mulheres e crianças de bem.
O que fazer?
Ouça o bom conselho de Anja, que ela lhe dá de graça: “Você deve se fazer ouvir, se opor, tomar uma atitude, abrir a boca”.
Abaixo, a bordoada de Anja Reschke, roubartilhada do Facebook do baixista Leoni, o último roqueiro dos anos 80 que não pirou.
Atendendo a pedidos:
Posted by Carina Campagnani on Sexta, 7 de agosto de 2015
Comentários
Saiba articulista inocente e ao mesmo tempo ignorante, que a sua amada presidenta nunca lutou por liberdade para este país! Nunca lutou por que este país nunca esteve preso ou reprimido! Perseguido eram sim os militantes terroristas que queriam levar o país a um colapso civil e assim abarcar o poder com uma ideologia que só levava o terror no mundo naquele momento histórico! A sua presidenta foi presa, diz ela que foi torturada! Assim diz ela! Mas saiba também que ela mereceu só por ter sido participe do massacre do militar americano Capitão Chandler. Morto a tiros de metralhadoras na frente de seus dois filhos menores de 6 e sete anos de idade! Isto foi só um caso! Existem vários outros que os militantes do grupo político da sua presidenta fez! Que ideologia é esta que aprova a morte de pessoas apenas por cumprir o seu dever com o país? Sim o Capitão Chandler serviu no Vietnã com Honras! E nunca foi citado ou condenado por crimes de guerras como alegaram seus covardes executores!
Poderia dizer que isto me enoja! Mas me enoja mais esta cegueira de pessoas com você que apoiam esta ideologia covarde e cruel que ainda hoje submete o pobre povo norte-coreano aos maiores sofrimentos possíveis! Crie vergonha e vá estudar!