por Fernando Brito, Tijolaço -
Noticiado em 2011 por Breno Costa, na Folha, e de volta em 2016, com documentos (veja acima), nos blogs de Paulo Henrique Amorim e em reportagem de Marcelo Auler no Diário do Centro do Mundo, o caso das propinas pagas a Michel Temer pelos afilhados a quem ele indicou para gerirem a Companhia Docas de Santos agora, parece que vão, finalmente, “existir”.
É que saiu no G1 e na Globonews, com Andréia Sadi, o mesmo assunto, com os mesmos documentos e a mesma conclusão: empresas do setor portuário, entre elas a tal Rodrimar, pagavam através da empresa Argeplan, do amigo de Temer, o “Coronel Lima”, até R$ 340 mil mensais ao atual presidente.
Lopes [o delegado federal Cleyber Malta Lopes ] afirmou
que a planilha indica que “MT” recebia 50% dos valores referentes aos
contratos e que “MA” e “L” tinham 25% cada. A tabela foi entregue à
Justiça pela ex-mulher de Azeredo, que estava em processo de divisão de
bens e queria comprovar que o marido tinha outras rendas.
Em
um item específico, “parcerias realizadas”, há indicação de repasse da
Rodrimar de R$ 300 mil a Temer e R$ 150 mil para cada um dos outros –
Azeredo e Lima. Há informação de adicional de R$ 200 mil para campanha.
Outro repasse da JSL seria de R$ 26 mil por mês a Temer e R$ 13 mil aos
outros. Além de valores de outras empresas, como a Multicargo
Lima, por enquanto, está de bico calado, escapando de dar depoimentos com sucessivos “problemas de saúde”.
Em seus ouvidos, certamente, ecoa um “tem que manter isso”…
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