Pode ser especial


Minha filha menor nem sequer possui
o último modelo de smartphone. Para
evitar bullying diz que adotou uma postura
vintage. Ilustração: Ricardo Papp
Marcio Alemão, CartaCapital

"Nunca se sabe. Vai depender do estilo de cada uma. Pode ser que uma delas, em uma festa de Natal, no momento de brindar o nascimento do menino do presépio, peça a palavra e, como nos bons filmes da turma do Dogma, comece a mandar pera em um discurso que me destrua, me humilhe na frente de todos.

A probabilidade é pequena, mas existe. Estou falando sobre minhas filhas. Admito que não dei a elas a educação que sonhei ou que talvez elas tenham sonhado. Lacunas imensas ficaram abertas e temo ser cobrado, no meio de uma noite, por um sonho ou coisa pior.

Darei a seguir alguns exemplos.

Jamais levei nenhuma delas para esquiar em Aspen ou Vail, se isso é possível de se imaginar. A menor nem sequer possui o último modelo de smartphone. E para não ser vítima de bullying inventa histórias: diz que decidiu adotar uma postura vintage diante da tecnologia. Nos últimos dez anos não fomos sequer 20 vezes para a Disney.

Como não poderia deixar de ser, essas crianças acabaram se tornando pessoas com estranhas preferências, tipo Paris a Miami.”
Artigo Completo, ::AQUI::

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