Era uma vez, nos tempos da repressão, um apartamento
Deu certo. O chefão não foi. Mas eis que soa a campainha, Lilian vai abrir... e são dois jornalistas! Um experiente repórter e seu fotógrafo, trabalhando para uma grande editora de São Paulo. Pior que isso: o repórter conhecia a dona da casa.
Era uma sexta-feira, 17 de novembro de 1978. Assim que foi encostado um revólver na testa do repórter, no apartamento 110 da Rua Botafogo, 621, começou um interminável jogo de gato e rato entre democracia e ditadura na América Latina. Lilian e um colega de militância, Universindo Diaz, sumiram na fronteira e foram penar nas masmorras do Uruguai. O repórter que tocou a campainha e logo foi liberado, o gaúcho Luiz Cláudio Cunha, chefe da sucursal da revista Veja
Gabriel Manzano Filho, O Estado de São Paulo
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“Livro sobre o seqüestro de dois uruguaios há 30 anos revive os duros tempos da caça à esquerda no continente
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