A obra se apropria de um episódio histórico curioso do século 16, quando um elefante asiático chamado Salomão foi obrigado, por caprichos reais, a percorrer metade da Europa. Como sempre, o escritor faz de sua história uma metáfora sobre a humanidade, carreada de humor corrosivo.
Em entrevista ao Jornal do Brasil, o romancista fala sobre estilo literário, política e sua atividade como blogueiro.
O que o atraiu tanto nesse episódio histórico?
O absurdo da situação. Não será absurdo que o rei D. João III tenha feito um presente ao arquiduque da Áustria e que esse presente tenha sido um elefante, que ainda teve de percorrer os milhares de quilômetros que separam Lisboa de Viena? É algo que nenhum romancista talvez se atrevesse a inventar. E no entanto aconteceu. Sendo este o romancista, era inevitável que a viagem de Salomão se transformasse
Bolívar Torres, Jornal do Brasil
Entrevista Completa, ::Aqui::
Comentários