Twitter protagoniza cobertura instantânea

Microblogging

Em apenas cinco segundos, minutos após as explosões, o Twitter contabilizou 80 mensagens sobre o tema, com ofertas de ajuda à imprensa e detalhes sobre o ocorrido. A velocidade e a intensidade do diálogo no microblog – onde as mensagens podem ser enviadas por telefone celular – chegou a levantar temores de que o excesso de informações poderia ser útil aos terroristas, que ainda mantinham reféns. Houve críticas na própria blogosfera. "Isso é um ataque terrorista, não é entretenimento. Então por favor, ‘twetters’, sejam responsáveis com suas mensagens", alertou um blogueiro. O governo indiano, preocupado com a quantidade de informação espalhada, chegou a pedir que o Twitter fosse temporariamente bloqueado no país.

"A força do Twitter para divulgar detalhes do que está acontecendo pode servir de lição para grandes organizações que tentam acompanhar emergências de grande escala", afirma Charles Arthur, do Guardian [27/11/08]. Para o analista de mídia Cherian George, eventos como os ataques de Mumbai revelam a necessidade, no mundo moderno, do jornalismo participativo e do conteúdo gerado pelo usuário comum.

Efeito similar ocorreu no tsunami que devastou o Sudeste Asiático, em dezembro de 2004, e no atentado ao metrô de Londres, em 2005.

Munidos de câmeras digitais ou celulares que filmam e tiram fotos, pessoas que presenciam fatos desta magnitude têm uma poderosa arma nas mãos. "Se o evento é grande e afeta um grande número de pessoas, seria fisicamente impossível que uma grande organização de notícias conseguisse monitorar todos os aspectos da situação", afirma George. "Isso mostra o grande potencial do conteúdo gerado por cidadãos dentro da mídia tradicional". Com informações da Reuters [27/11/08].”
Observatório da Imprensa / Monitor da Imprensa
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