“Eu nunca fui fã de Obama. Nem mesmo no auge da Obamania, quando comentaristas liberais e muitos dos meus amigos entravam literalmente em extase à simples menção de seu nome, eu era capaz de aceitar plenamente essa insidiosa forma de negação que as pessoas adotam quando elogiam o Presidente eleito.
Não tenho nada contra o homem pessoalmente. Como advogado e escritor ele tem sido muito bem sucedido. Foi um dos primeiros alunos na faculdade de Direito de Harvard, um autor de dois best sellers autobiográficos, é o exemplo típico do americano self-made man, um verdadeiro cara do tipo Horatio Alger (autor americano (1832-1899) que escreveu aproximadamente 135 novelas baratas). Mas, como politico, não vejo nada excepcional nele. Como todos que concorreram à presidência dos Estados Unidos, desde o final da II Guerra Mundial, ele fez promessas que sabia que nunca poderia cumprir. Bajulou entusiasticamente sua base democrática, prometendo mudar tudo. Jurou que acabaria com a guerra no Iraque e traria de volta a paz ao Oriente Médio. Reformar o sistema de saúde e reconstruir nossas escolas, fazendo com que os americanos voltassem a sentir orgulho de serem americanos, eram suas prioridades. Iria em suma restaurar a honra e a dignidade do país no cenário mundial, fazendo-nos esquecer os anos de obscenidades de Bush.
Mas, mesmo antes de ser eleito, ele foi mostrando suas verdadeiras cores. Tão logo ele costurou sua indicação à corrida presidencial, esmagando o sonho de Hillary de ter outro Clinton no banco do motorista, ele declarou seu amor eterno ao sionismo numa reunião do AIPAC (Comitê Americano-Israelense de Assuntos Públicos),
John Hemingway, Direto da Redação
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