O pecado sempre morou ao lado de Marilyn Monroe e John Kennedy

Ubiratan Brasil, O Estado de São Paulo

Para François Forestier, a atriz era uma suicida em potencial e a morte do presidente é segredo da CIA

Ele era adorado por sua simpatia, destemor e saudável bronzeado, mas não passava de um homem egoísta, constantemente doente e maníaco sexual. Ela era amada pela estonteante beleza, carisma e sex-appeal, mas era uma mulher depressiva, viciada em remédios e de higiene quase inexistente. John Fitzgerald Kennedy (1917-1963) e Marilyn Monroe (1926-1962) ainda habitam o imaginário de milhões de pessoas como exemplos na política e no cinema. Mas não para o romancista e crítico de cinema francês François Forestier, que destrinchou a vida de ambos no livro Marilyn e JFK (tradução de Jorge Bastos, 216 páginas, R$ 33,90), que a editora Objetiva lança na terça-feira.

Durante seis anos, o maior símbolo sexual dos Estados Unidos e o senador que se tornou presidente tentaram manter em segredo um relacionamento amoroso. O caso não se tornou público por conta de precauções da imprensa, mas um farto material foi coletado pela espionagem da máfia, FBI e da inimiga KGB. Afinal, a América vivia a insanidade da Guerra Fria, o que justificava o voyeurismo do Estado, as chantagens, manipulações, eleições compradas e dinheiro ilícito.

Forestier conta, logo na abertura do livro, que se valeu de um defeito crucial para ir fundo na pesquisa: uma má índole. De fato, o fel transborda em quase todas as páginas, na construção do retrato de um casal doentio. Nascida Norma Jeane, Marilyn era uma manipuladora da piedade. Conhecida por comédias memoráveis como Quanto Mais Quente Melhor, ela era, na verdade, segundo Forestier, uma atriz egoísta, que não se importava com os colegas. Utilizava o sexo como forma de conquista, habitualmente acordando em lençóis estranhos. Também era viciada em remédios, que criavam um sono artificial e um universo fictício, que a levaram à morte.”
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