Consciência do Capitalismo

Mair Pena Neto, Direto da Redação

“O pau que quebrou nas ruas do distrito financeiro de Londres promete ser menor do que se espera entre os líderes mundiais do G-20 na reunião que acontece na quinta-feira na capital inglesa. Diante da maior crise econômica do planeta, os líderes precisam apresentar propostas concretas sob o risco de saírem desmoralizados e enfraquecidos. A responsabilidade é histórica.

Não dá mais para declarações genéricas e tons brandos. As conseqüências globais da crise ameaçam todos os países e mudanças radicais são necessárias e urgentes. Aí é que está o problema. Estados Unidos, Europa e emergentes pensam diferente e alguns temas vão exigir coragem e determinação para serem enfrentados.

A regulação do setor financeiro é um deles. Os EUA já viram que não adianta ficar ajudando bancos e empresas se eles continuam com velhas práticas, desrespeitando a própria ajuda que recebem. É preciso ir além, e criar limites não só para os bônus milionários, mas para o próprio funcionamento do sistema.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy ameaçou levantar e ir embora se o G-20 sair com “falsos compromissos” e não regular os mercados financeiros, aí incluídos os paraísos fiscais e fundos de hedge. Ao se encontrar com o presidente Lula, Sarkozy manifestou coincidência de interesses em torno de maior regulação, “levando em conta o desastre que representou a desregulação”.
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