Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine
Hoje, no período da manhã, Delara Darabi, pintora iraniana de 23 anos de idade, foi executada na prisão de Rasht (Irã).
Ninguém esperava, pois a pena capital, segundo noticiaram as autoridades iranianas, estava suspensa por dois meses: a execução marcada para 20 de abril passado havia sido suspensa em razão de pressões internacionais e possibilidade de acordo indenizatório com familiares da vítima (forma de extinção da pena de morte).
A filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória. O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão.
O certo é que a pena capital foi suspensa por apenas dez dias. Seguramente para baixar a pressão internacional e evitar fosse o presidente Ahmadinejad hostilizado no discurso de abertura da Conferência da ONU sobre racismo, ocorrida na semana que se seguiu à suspensão da pena capital.
Nem a sexta-feira, –dia sagrado para os islâmicos xiitas–, evitou a barbárie, ou seja, a efetivação de um homícidio-legal (praticado pelo Estado).
A morte de Delara foi confirmada , também, pelo sítio de internet do Iran Human Rights.
Não se tem, ainda, detalhes sobre a forma de execução. Estava previsto, quando ocorreu a suspensão, o enforcamento em local público. E o corpo pendurado em guindaste ficaria em exposição, como sempre acontece.
A pintora Delara Darabi , –frise-se 23 anos de idade–, negou em juízo ter sido autora do crime de homicídio (confira retrospectiva abaixo). A sua negativa foi confirmada por oficial prova pericial (confira retrospectiva abaixo): tecnicamente, não poderia ter atingido a vítima.”
Blog: Sem Fronteiras
Matéria Completa, ::Aqui::
Hoje, no período da manhã, Delara Darabi, pintora iraniana de 23 anos de idade, foi executada na prisão de Rasht (Irã).
Ninguém esperava, pois a pena capital, segundo noticiaram as autoridades iranianas, estava suspensa por dois meses: a execução marcada para 20 de abril passado havia sido suspensa em razão de pressões internacionais e possibilidade de acordo indenizatório com familiares da vítima (forma de extinção da pena de morte).
A filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória. O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão.
O certo é que a pena capital foi suspensa por apenas dez dias. Seguramente para baixar a pressão internacional e evitar fosse o presidente Ahmadinejad hostilizado no discurso de abertura da Conferência da ONU sobre racismo, ocorrida na semana que se seguiu à suspensão da pena capital.
Nem a sexta-feira, –dia sagrado para os islâmicos xiitas–, evitou a barbárie, ou seja, a efetivação de um homícidio-legal (praticado pelo Estado).
A morte de Delara foi confirmada , também, pelo sítio de internet do Iran Human Rights.
Não se tem, ainda, detalhes sobre a forma de execução. Estava previsto, quando ocorreu a suspensão, o enforcamento em local público. E o corpo pendurado em guindaste ficaria em exposição, como sempre acontece.
A pintora Delara Darabi , –frise-se 23 anos de idade–, negou em juízo ter sido autora do crime de homicídio (confira retrospectiva abaixo). A sua negativa foi confirmada por oficial prova pericial (confira retrospectiva abaixo): tecnicamente, não poderia ter atingido a vítima.”
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