Cinema nas periferias, a nova meta de Lula para a cultura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação urgente de salas de cinema na periferia das grandes cidades. “É preciso ter uma determinação, e aí talvez seja uma combinação entre prefeitura, governo estadual e governo federal para fazer com que essas coisas cheguem definitivamente à periferia, onde está a maioria da população”, afirmou.

Vermelho.org

Nesta quinta-feira (23), em São Paulo, Lula assinou o projeto de lei que criou o Vale-Cultura — a primeira política pública do governo voltada ao consumo cultural, que funcionará no mesmo molde do vale-refeição. Pelo projeto, os trabalhadores receberão R$ 50 por mês, em um cartão magnético, para comprar ingressos de cinema, de teatro, de museus e de shows, além de livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais.

Descontraído durante a solenidade, realizada no teatro Raul Cortez, na sede da Federação do Comércio de São Paulo, Lula brincou com a atriz e cantora Zezé Mota, mestre-de-cerimônia do evento, que repetiu a leitura do nome dos presentes, entre os quais o da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. “A Zezé leu tantas vezes o nome da Dilma que, se tivesse aqui algum juiz eleitoral, a Dilma já estava prejudicada”, disse Lula, despertando risos da plateia.

No discurso improvisado, de mais de meia-hora, Lula explicou que preferiu evitar uma medida provisória. Para recuperar o tempo desperdiçado — já que a iniciativa demorou para ser formatada —, o projeto foi encaminhado com "urgência urgentíssima", o que garante sua tramitação em até 45 dias.

Lula também disse que o mais difícil será a etapa depois da aprovação, uma vez que é preciso trabalhar para que os empresários saibam que ele existe. “Se ele não souber que tem, não utiliza”, declarou, observando que fazer valer a lei é um trabalho não só do governo — mas também de artistas e da "sociedade como um todo".
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