MP analisa se humorista do CQC fez piada racista no Twitter

"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?" A frase é de Danilo Gentili, integrante do programa CQC (Band). Postada na madrugada de sábado (25) para domingo no Twitter, a declaração se arrasta numa polêmica que deixou de ser virtual e chegou ao MPF-SP (Ministério Público Federal em São Paulo).

Vermelho.org

Segundo a assessoria de imprensa do MPF-SP, a mensagem de Gentili já foi encaminhada a um procurador, que vai apurar se houve ou não crime de racismo. A ONG Afrobras também se posicionou contra o "repórter inexperiente". "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda [entrar com] uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG.

"Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade", avalia Vicente.

Correção de percurso

Alguns minutos após escrever seu primeiro "tweet" sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog. "Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" Mais de uma vez, ele tentou se justificar. "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com cara porque é famoso. A cabeça de vocês que têm preconceito."

No domingo, o integrante do CQC jogou na web uma foto em que aparece enjaulado: "Obrigado, pessoal. Vocês conseguiram me prender igual a um macaco por denúncias de racismo." Gentili possui cerca de 165 mil seguidores na plataforma (twitter.com/danilogentili).”
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