Fascismo week

Marcelo Salles, Fazendo Media

“A semana passada nos mostrou que o fascismo continua em alta no Rio de Janeiro. Parece até que virou moda. O cineasta e o ator se divertem com expressões do tipo “vou terminar o roteiro no caveirão” e “se eu contar mais sobre o filme vou pro saco”, enquanto um diretor da associação de cabos e soldados espalha cartazes ao estilo faroeste, em que oferece cinco mil reais para quem lhe trouxer o assassino de um policial – estando ele vivo ou morto.

Não cabe mais a cineasta e ator dizerem que não houve intenção, desculpa amplamente utilizada quando, à época do lançamento do primeiro filme, foram confrontados por jornalistas, escritores, antropólogos, advogados e professores preocupados com o golpe desferido contra a democracia.

Assim como não vale a pena aceitar o cinismo do diretor da associação policial, que garantiu que não estava incitando o assassinato de ninguém. “Apenas para o caso de esse indivíduo já estar morto”, disse, esquecendo-se que, se assim fosse, a autoridade competente para receber o corpo é o Instituto Médico Legal, e não a associação de cabos e soldados.”
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