José Luiz Teixeira, Terra Magazine
“Tenho uma tia que completou 90 anos esta semana. Antes de assoprar as velinhas, fez uma rápida preleção aos mais jovens de como chegar a essa altura do campeonato com saúde e disposição de dar inveja.
- O importante é não levar a vida muito a sério e não deixar que os problemas atrapalhem sua felicidade - adiantou.
Até aí, essa receita é mais ou menos universal, não tem muita novidade. Ocorre que a maioria das pessoas não a segue.
Minha tia, porém, sempre a levou ao pé da letra. Sou testemunha disso. Todas as vezes que a encontrava com meu tio (já falecido), ambos estavam tramando algum passeio, alguma visita a parentes ou um farrancho, como diziam.
Chamavam de farrancho as reuniões em família nas quais se comia, se bebia e se falava bastante (e alto). No final, cantava-se. Podia ser churrasco, fusili ou pizza, obviamente, com massa caseira.
Meu tio andava com um violão e um livro chamado "Cancioneiro Popular" no porta-malas do seu carro. Na publicação, havia mais de uma centena de músicas brasileiras com a letra e suas respectivas notas.”
Artigo Completo, ::Aqui::
“Tenho uma tia que completou 90 anos esta semana. Antes de assoprar as velinhas, fez uma rápida preleção aos mais jovens de como chegar a essa altura do campeonato com saúde e disposição de dar inveja.
- O importante é não levar a vida muito a sério e não deixar que os problemas atrapalhem sua felicidade - adiantou.
Até aí, essa receita é mais ou menos universal, não tem muita novidade. Ocorre que a maioria das pessoas não a segue.
Minha tia, porém, sempre a levou ao pé da letra. Sou testemunha disso. Todas as vezes que a encontrava com meu tio (já falecido), ambos estavam tramando algum passeio, alguma visita a parentes ou um farrancho, como diziam.
Chamavam de farrancho as reuniões em família nas quais se comia, se bebia e se falava bastante (e alto). No final, cantava-se. Podia ser churrasco, fusili ou pizza, obviamente, com massa caseira.
Meu tio andava com um violão e um livro chamado "Cancioneiro Popular" no porta-malas do seu carro. Na publicação, havia mais de uma centena de músicas brasileiras com a letra e suas respectivas notas.”
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