O ‘animau cinistro’ de Aristóteles

Brasigois Felício, Revista Bula

A realidade é só uma ficção criada pela falta de utopia”. (Geraldo Carneiro)

"O Homem (ser humano) que pensa, e quer viver de acordo com seu pensamento, não pode senão querer retirar-se da tempestade de absurdos que alastra-se como praga pelo mundo. Cada tempo tem sua cegueira, seu museu de obscuridades. Na bíblia a mulher é denunciada como cúmplice de Satanás — e por isso tem que sofrer e ser explorada e oprimida, diz a escritora Rose Marie Muraro.

Mas vendo a coisa por outro prisma, sabe-se que o mundo só terá jeito quando (e se) mudarmos o nosso jeito de funcionar no mundo e em nós mesmos. Pois terá de começar por nós mesmos a mudança que nele pretendermos fazer. Até porque todo descalabro e todo absurdo que vemos grassar em toda parte vem da inversão de consciência, da qual nascem as patologias pessoais, umbilicalmente ligadas à patologia de uma sociedade doente, e que vai se tornando cronicamente inviável, pelo Homo Sapiens, que transformou a si próprio em Homo Demens.

Palavras servem para definir, aclarar, mas são utilizadas muitas vezes para mentir, mistificar, ocultar, falsear. Assim são torcidas e re-torcidas, de modo inconsciente, ou por automático ato falho. Palavras são usadas para mentir ou matar em nome de Deus, da Liberdade ou da Pátria. Aquele que mata invocando as razões e motivos sublimes de sua religião ou ideologia classificam o morticínio coletivo por atos de terrorismo como justiçamento, e não como genocídio. Mesmo que não conheçam as vítimas inocentes de seu ato insano e selvagem. O mal está em não reconhecer o próprio mal que se pratica.”
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