Eu, o papa e o casal Nardoni

Eberth Vêncio, Revista Bula

“Quisera eu pudesse me sentar à mesa de um boteco (poderia também ser uma mesa do Vaticano cravejada com crucifixos de ouro maciço) tendo a companhia do papa e do casal Nardoni. Tomando cerveja popular em copos reciclados de requeijão cremoso (ou vinho tinto italiano em cálices de prata), haveríamos de debater a respeito dos mistérios da existência humana na Terra. Para início de conversa: como se explica tanta violência contra as crianças ao longo da história?

Recentemente, a imprensa mundial divulgou, com a volúpia que lhe é peculiar, denúncias nas quais o Papa Bento XVI (por que não nunca fui com a cara deste papa?! Seu olhar me lembra aquele da personagem de Jack Nicholson no thriller “The Shinning”...), quando cardeal, teria protegido, acobertado, aliviado a barra de padres pedófilos na Alemanha e nos EUA.

Segundo foi amplamente divulgado pela imprensa, um deles teria molestado mais de duzentas crianças em Miami (total e maliciosa deturpação do preceito cristão “vinde a mim as criancinhas”...). As crianças teriam ido, sim, para o colo do padre, ludibriadas ou forçadas a tal, inclusive meninos surdos de uma escola norte-americana. Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça!

As denúncias federam e o Vaticano bradou raivosamente, reclamando de uma suposta campanha desmoralizadora da imprensa contra igreja, comparando a “propaganda” ao massacre anti-semita da Segunda Grande Guerra. Os massacrados, no caso, seriam os religiosos, e não as crianças abusadas. Entendeu?”
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