"É duro ser estátua" e a busca pelo Santo Graal do humor


Terra Magazine

“Tudo que o cartunista, desenhista, design gráfico, jornalista e poeta Nildão criou, fez e perambulou foi sob a máxima: "Faz o que gosta ou será um bosta".

Sempre inquieto, como ele mesmo define, Nildão cursava o segundo ano de medicina, quando percebeu que estava no "caminho errado", rumou para o curso de jornalismo, onde se formou, acalentando o projeto de ser cartunista em jornais.

"Mas mesmo assim, eu percebi que eu queria mais do que isso". Partiu para o design gráfico, quando ganhou inúmeros prêmios em Salões de Humor. São dessa época os livros "Me segura qu'eu vou dar um traço", de 1980, e "Bahia - Odara ou desce". Nildão achou que esse último seria um grande sucesso, mas o livro demorou tanto a ser impresso (cinco anos) que, quando saiu, Nildão já estava em outra.

"Eu achei que o cartum era uma coisa limitada por precisar de códigos e de ajustes, eu precisava buscar novas linguagens no humor".

Logo depois da abertura política, o artista decidiu levar o grafite para as ruas de Salvador "dizendo coisas que, na época, eram inadmissíveis, falsas notícias, bem cruéis".
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