O brilho da terceira idade

Leila Cordeiro, Direto da Redação

"Durante a Copa do Mundo, escrever sobre qualquer assunto que não seja relacionado ao futebol que se joga nos estádios da Africa do Sul é quase uma perda de tempo, já que todo mundo só quer falar de quem jogou bem ou de quem decepcionou, das seleções que foram bem ou mal na primeira rodada e qual delas tem mais chance de levar o caneco.

Mesmo assim vou ousar escrever sobre outra preferência de público: a novela. Apesar de estigmatizada por nove entre dez telespectadores como produto de pouco conteúdo intelectual, a novela continua sendo um dos maiores faturamentos das emissoras de TV com números expressivos no Ibope.

Desde que apareceram os reality-shows, as novelas ficaram um tanto esquecidas pelo departamento comercial das emissoras porque o público ficou mais ligado em ver pessoas comuns representando-se a si mesmas do que ver atores em uma vida real criada nos estúdios e locações.

Apesar da audiência, esses reality-shows jamais irão superar o reinado das novelas. São programas que mostram desconhecidos em atitudes pueris, formulando pensamentos como se fossem grandes autoridades. Mas não passam de modismo rídiculo que duram algum tempo e depois cairão no esquecimento, enquanto os folhetins televisivos têm fôlego pra dar e vender e continuarão dominando por muitos anos o horário nobre das TVs.

Curioso é que muita gente tem preconceito em dizer que assiste novela, mas não nega que sai correndo do trabalho para acompanhar as baboseiras dos reality-shows que, não tem nada melhor a mostrar do que papos sem nexo entre os participantes que viram celebridade da noite para o dia por exporem sua intimidade via satélite.”
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