O mundo gira, apesar da Copa

Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação

“Enquanto nós, mortais, estamos com os olhos e corações voltados para a Copa do Mundo na África do Sul, a situação no Oriente Médio vai se deteriorando, com os meios de comunicação conservadores sonegando informações. São poucas as agências internacionais que informam, por exemplo, que navios de guerra dos Estados Unidos, com foguetes e submarinos nucleares e a colaboração militar israelense, estão navegando através do Canal de Suez rumo ao litoral do Irã.

É possível que essa movimentação seja manobra intimidatória contra o Irã, mas não é impossível que essas forças belicosas decidam agir de alguma forma ou, quem sabe, orquestrar uma ação interna contra o regime dos aiatolás e desestabilizar o governo de Mahmoud Ahmadinejad. O Irã se declarou em estado de guerra para fazer frente a qualquer eventualidade.

Concomitante ao deslocamento, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos, seguindo a trilha do Senado, aprovava mais sanções contra o Irã, além daquelas decididas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Ou seja, os tambores da guerra estão ressoando com mais força na região mais conflagrada do Planeta. O jogo de interesse do complexo industrial militar estadunidense não se contenta apenas em escoar a sua produção no Afeganistão e Iraque, quer ainda mais, sempre mais. O Irã, que não é o Iraque, não se intimidará assim tão facilmente e se ocorrer alguma precipitação dos acontecimentos reagirá em sua defesa. Em havendo algum confronto, as consequências serão sentidas em todo o planeta.

Brasil e a Turquia quando procuravam resolver a “crise” nuclear através de um acordo com o Irã tentavam exatamente conseguir o relaxamento da tensão. A resposta veio imediatamente com a aprovação das sanções contra o Irã pelo Conselho de Segurança e segue agora com o deslocamento das forças militares dos EUA e Israel.”
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