"Os Gritos das Gaivotas"

Jairo Junior, Vermelho.org

“Os continentes são convenções, apenas existem terras separadas por mares”.
Nos bolsos dos seres marinhos sempre há monte de terras seca.
Nós desconseguimos de chegar aos bolsos aferroalhados.
Na loucura do pôr do Sol, gaivotas gritam avisando as rotas.
Uns poucos sabem traduzir os gritos das gaivotas.
Estes chegam à terra firme”

Com este trecho do belo livro “O Planalto e a Estepe” do escritor angolano Pepetela homenageamos um homem que sem dúvidas estava entre estes “poucos” que sabem traduzir os gritos das gaivotas.

Paulo Jorge, quadro político, militante, estrategista e liderança do MPLA e da sociedade angolana, veio a falecer neste ultimo final de semana, deixando um legado de lutas e contribuição ao que Angola e seu povo são hoje, mas com certeza ainda para o que este país será no futuro.

Paulo Teixeira Jorge que será enterrado nesta quinta-feira no cemitério Sant`Ana na capital Luanda. Foi um dos quadros mais tradicionais do MPLA.

Remanescente do grupo fundador do partido militou ao lado de Agostinho Neto nos primórdios do movimento em Lisboa.

Quando os primeiros apoios ainda eram poucos, vindos das vanguardas mais lúcidas da diáspora angolana e dos internacionalistas que se aliavam à luta contra o colonialismo.

Eram tempos muito diferentes dos atuais, quando o MPLA, com os seus quatro milhões de militantes espalhados pelo país, como disse o Paulo Jorge em entrevista pouco antes de sua morte. Estes milhões de militantes do Partido cujo amor e cuidado sempre obteve deste que sem dúvidas foi um dos seus mais destacados dirigentes.”
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