Nem gênios nem estúpidos

Ethevaldo Siqueira, Estado de S.Paulo / AdNews

“Há coisas que são óbvias: os jovens e garotos desta geração têm uma facilidade impressionante para lidar com as novas tecnologias. Isso não significa que eles sejam gênios. Nem que os adultos com mais de 40 anos sejam estúpidos, por sua imensa dificuldade em dominar as tecnologias digitais e equipamentos como o computador, a internet, o celular, os iPods, os videogames e outros. São dois fatos óbvios e indiscutíveis.

Retorno ao tema de meu artigo da semana passada porque parece não ter ficado muito clara a tese central da professora Charo Sádaba Chalezquer, diretora do Departamento de Empresa Informativa da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, segundo a qual pais e professores precisam compreender essa nova geração interativa, como sintetizei no título do artigo: É essencial compreender a geração interativa.

A mensagem central da entrevista que a professora espanhola me concedeu é de que os jovens não devem ser julgados de forma apressada, com base nos padrões de comportamento de nossa geração. Em lugar de mover uma guerra contra os jovens, seria melhor que os pais e professores dialogassem, orientassem e protegessem esses garotos dos riscos da internet, do excesso de tecnologia da informação e do entretenimento eletrônico.

A maioria dos comentários que recebi dos leitores, entretanto, discordou não apenas das conclusões da especialista, mas até do diagnóstico do problema. A culpa talvez seja muito mais minha, como jornalista, do que da professora entrevistada.

Voltemos ao tema para lançar um pouco mais de luz sobre a questão. Sem nenhuma modéstia, eu me sinto em uma posição privilegiada para observar e julgar tanto as novas gerações diante das novidades tecnológicas, quanto das velhas gerações de analfabits. Sou o velho culturalmente digitalizado por força dos longos anos de trabalho profissional nessa área.”
Artigo Completo, ::Aqui::

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