Fascismo “do bem” abortou a democracia

“Para cientista social, Igreja Católica paulista se pôs a serviço da “casa grande”


Eduardo Sales de Lima, Brasil de Fato

“Ela é a favor de matar criancinhas”. A frase é de Mônica Serra, mulher de José Serra (PSDB), proferida no dia 14 de setembro, no município de Nova Iguaçu (RJ), durante a campanha tucana. O flagra sobre a mulher de Serra tentando convencer um eleitor evangélico a não votar em Dilma revelava qual o caminho “abençoado” os tucanos iriam percorrer.

Junto à atitude de Mônica, mais boatarias e mensagens fundamentalistas de cristãos teriam tido um papel preponderante para que houvesse o segundo turno das eleições presidenciais, segundo analistas. Na internet, correios eletrônicos carregavam conteúdos que ligavam a imagem de Dilma e seu vice, Michel Temer (PMDB), ao “demônio”. Num ataque paralelo, e mais sério, bispos católicos do estado de São Paulo “apelaram” para que seus fiéis não votassem no Partido dos Trabalhadores.

O título do texto que a Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recomendou, há cerca de dois meses, que suas paróquias distribuíssem aos seus fiéis é “Apelo aos Brasileiros”. A carta acusa o PT de ser parceiro do “imperialismo demográfico representado por fundações estadunidenses” e de “apoiar o aborto”.
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