Revelações de ex-alunas de Monica Serra reacendem polêmica do aborto

Mulher do candidato tucano teria abortado no período em que o marido viveu exilado no Chile. Assessoria do candidato nega

Redação, Carta Capital

O tema descriminalização do aborto voltou ao centro do debate eleitoral com a informação de que Monica Serra, mulher do candidato a presidência José Serra (PSDB), teria feito um aborto durante o período em que o tucano viveu exilado no Chile. A bailarina e ex-aluna de Monica Serra na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sheila Canevacci Ribeiro, publicou, um dia após o debate da Rede Bandeirantes, uma mensagem na rede social Facebook em que mostrava indignação pelo posicionamento do candidato em relação ao tema. “Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o seu aborto traumático”, escreveu Sheila.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a bailarina manteve o relato. “Não sou uma pessoa denunciando coisas, mas (ela é) uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem responsabilidade ética”, disse Sheila ao jornal. O posicionamento da mulher de José Serra sobre o aborto foi amplamente debatido após um comício no Rio de Janeiro, há um mês, em que ela teria dito a um evangélico que Dilma Rousseff (PT) é “a favor de matar criancinhas”, de acordo com o publicado pela Agência Estado.

O mesmo jornal fez contato com outra aluna de Monica Serra, que, sob condição de anonimato, confirmou o revelado por Sheila. Segundo a aluna, nas aulas de psicologia ministradas por Monica Serra, em 1992, as pessoas sentavam-se em círculos e compartilhavam suas histórias. Foi numa dessas situações em que ela teria dito que realizou um aborto durante o exílio de José Serra no Chile. Após o golpe de Augusto Pinochet, em 1973, o casal mudou-se para os Estados Unidos.”
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