Amor 2.0

Carolina Mendes, Revista Bula

“Anos atrás, passei um mês em um spa, para emagrecer. Digo, por conhecimento de causa, que o menor problema dos gordos e gordas dali, era a forma física. Me atreveria até, a dizer que uma clínica psiquiátrica seria mais eficiente e apropriada, que aquele retiro aristocrático famélico. Histórias de contrabando de leite condensado em frasco de condicionador, sanduíches do McDonald vendidos por 100 reais, piranhagem generalizada, e a menina que comeu a cera da vela que havia no quarto, pro caso de acabar a eletricidade.

Este é o tipo de pauta que mais que polêmica, vai me causar problemas por tocar no terreno da afetividade. E muita gente vai vestir a carapuça, e se sentir manipulado.

Qualquer linha de raciocínio que eu siga, ou qualquer opinião que eu manifeste, vai me comprometer.

Já adianto dizendo, que muito mais do que um manual sobre como conquistar amor on-line, vou tentar expor minha opinião achista a respeito da coisa. Sem grandes ambições psicológicas e antropológicas porque não é o meu jeito. Mas vou falar por experiência de pessoa conectada 24-7.

Amor online. E por “amor” eu estou incluindo a amizade. Tenho uma teoria de que se você é um idiota on-line, você é um idiota na vida off-line. Simplesmente porque on-line a gente existe em uma versão editada, escrita, fotografada, filmada e com um delay. Ah, o delay do upload, esse lindo. Normal que seu avatar seja uma foto em que você considere estar bem, bonito, engraçado, descolado, inteligente, todo trabalhado na mensagem. Existe aí o limite do estelionato, gente que usa uma foto tão boa, e tão distante da realidade que chega mais perto da La Bundchen que de si próprio.”
Artigo Completo, ::Aqui::

Comentários

Carolina disse…
Obrigada por divulgar meu trabalho.

Carolina Mendes

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