Matou Osama e saiu pra comer um hambúrguer

Eberth Vêncio, Revista Bula

“Em pronunciamento oficial ao planeta, o síndico do ocidente, Barack Obama, afirmou que o mundo está melhor sem Osama Bin Laden. Na duvidosa versão norte-americana (sempre se pode mentir um pouquinho a fim de que a verdade prevaleça), o saudita foi trucidado no Paquistão, recolheram dele amostras de sangue para estudo de DNA (“sangue esparramado é o que não faltava”, vangloria-se a Inteligência Americana) e fizeram também algumas fotografias do defunto. Como num filme de 007, o cadáver foi atirado de um helicóptero em alto-mar para ser comido pelos tubarões.

Se eu fosse tão inteligente quanto a CIA, se eu ao menos tivesse um ódio parecido com aquele que o povo americano nutria pelo Osama, eu não descartava o seu corpo desta maneira, mas o embalsamava, escondia nalgum recanto da América. Ora, se os ianques estocam até mesmo exemplares de extraterrestres invasores, por que não o fariam com Osama? Seria apenas mais um segredo de Estado guardado a sete chaves pela cúpula mais poderosa (e uma das mais prepotentes) da Terra.

Poucas vezes eu vi tanta comemoração popular por conta da morte de um ser humano (embora muitos garantam que Osama não era deste mundo, mas uma encarnação do próprio satanás). Milhares de pessoas em todo o mundo foram às ruas, enrolados em bandeiras, em manifestações ufanistas, a fim de se rejubilarem pelo massacre ao líder da Al-Qaeda.

A alegria estampada nos rostos dos manifestantes pode ser comparada àquela observada há dez anos, em alguns países muçulmanos, por ocasião do atentado monumental ao World Trade Center em Nova Iorque, em que cerca de três mil pessoas sucumbiram sob escombros de concreto, ferro retorcido e fuselagem de avião. Lembro-me perfeitamente daquele dia assustador em que cheguei a pensar que, finalmente, o fim do mundo tinha chegado. É. Mas alegria de pobre dura pouco, e o mundo não acabou. Ainda não fora daquela vez que uma borracha celestial seria passada sobre a humanidade, a fim de começarmos tudo outra vez, do zero, das amebas.”
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