Encurtando o caminho


Menalton Braff, Revista Bula

“Um dos pilares do existencialismo sartriano é a ideia da responsabilidade. Sem ela, é inviável a liberdade. Somos responsáveis por nossos atos e fim de conversa. Não adianta ficar acusando Deus, o destino; de nada adianta acusar os pais, o namorado, o professor. Cada um deve assumir a autoria de suas escolhas e de suas ações. E mesmo quando você aliena a terceiros seu direito de escolha, está escolhendo a escolha de terceiros. Por razão bem simples: é muito duro admitir o próprio erro. Se algo não dá certo, você continua um ser irrepreensível, pois foram outros que fizeram a escolha e errada, e será então possível dizer: Bem, se fosse eu quem tivesse feito a escolha...

Essa introdução de caráter geral conduz a uma verdade nem sempre aceita: muitas vezes o caminho para alcançar o destino é escolha pessoal. “Destino”, aqui, não com o sentido de força inelutável, mas significando o fim do caminho. E é claro, não estou fazendo qualquer referência à morte como opção, como solução para problemas insuperáveis. Isso daria uma bela polêmica, mas em outro lugar. Quero comentar é a escolha por ignorância ou imprudência.”
Artigo Completo, ::Aqui::

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