Leila Cordeiro, Direto da Redação
“Quando cursava o ginasial (naquela
época chamava-se assim), no Colégio Estadual Pedro Álvarez Cabral, no Rio,
vi muitos casos de alunos sendo humilhados pelos próprios colegas. Alguns
por serem os primeiros da turma, classificados pejorativamente como CDFs,
outros por serem gordos ou feios e até por usarem óculos.
Aquele que , por alguma razão fugisse dos
padrões “descolados”da época, era alvo de gozações tão cruéis que alguns
chegavam até a deixar a escola. Hoje esse comportamento de discriminação e
intimidação seria taxado de bullying.
Como não pertencia a nenhum dos dois
grupos, o dos maldosos intimidadores ou das vítimas deles e sim da turma da
conciliação e do deixa disso, eu ficava de fora observando como pessoas
tão jovens ainda, conseguiam ser tão perversas com os próprios colegas da mesma
idade, só porque os achavam “diferentes”.
Por causa disso, quando nasceram meus
filhos, sempre procurei estar presente na escola deles para evitar ao máximo
que acontecesse isso. Quando mudei-me para os EUA com a família, minha filha
mais velha chegou a enfrentar alguns problemas com outros alunos por
ser uma aluna aplicada. Mas nada que ela não tenha tido capacidade
de enfrentar e superar, passando em outra etapa de sua vida
estudantil a ser a queridinha da turma.
Mas infelizmente nem todos têm a mesma
sorte e o tal do bullying nas escolas virou mais do que moda, uma verdadeira
epidemia, que em alguns casos, já levou as vítimas ao suicídio. E foi isso que
aconteceu com o adolescente americano de Buffalo, N. Y., Jamey Rodemeyer (foto)
, de 14 anos.”
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