Redação, Carta Capital
“Há quase uma semana, manifestantes ocupam
o centro do capitalismo financeiro no Mundo, em Wall Street, Nova
York. Depois de passar pelo Oriente Médio, Europa, América do Sul, a onda de
protestos chegou aos EUA no dia 17 de setembro. Cerca de 2000 pessoas foram à
Liberty Plaza se manifestar no sábado, ao lado da sede da Nasdaq, principal
bolsa de valores dos Estados Unidos e permanecem lá até agora.
Intitulado de #OcuppyWallStreet, o
movimento afirma lutar contra ao 1% corruptos que prejudicam os outros 99% da
população americana. O cerne da corrupção, dizem, é a especulação financeira
dos investidores de Wall Street e cuja ação irresponsável deflagrou a crise
econômica em 2008 que persiste até hoje.
O modelo segue as manifestações no resto do
mundo: jovens, com alta participação nas redes sociais e que foram atingidos em
cheio pelo desemprego gerado na crise econômica.
Os participantes reivindicam a penalização
dos homens de Wall Street, que cometeram uma série de crimes financeiros no
cerne da crise econômica. Além disso, criticam o sistema político americano,
baseado na prática do lobby, submetido aos interesses do Banco Central (Fed) e
dividido entre dois partidos – democratas e republicanos – que acabam por
travar uma série de discussões na Câmara dos Deputados.
Cartazes como “Pessoas, não lucros”, “Wall
St. tem dois partidos, precisamos do nosso próprio”, “Não posso comprar meu
lobista, faço parte dos 99%”, “AIG, Bank of America, Goldman Sachs, Citi,
JPMorganChase – Por que vocês não estão na cadeia?” ilustram esse cenário.
Foto: Paul Weiskel
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