Crianças sem esperança


"Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais."

Leila Cordeiro, Direto da Redação

Isso é o que diz a Unicef, em  um dos artigos do Estatuto da criança e do adolescente, mas que na realidade está longe de ser cumprido. Atualmente, segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho, mais de 215 milhões de meninos e meninas, muitos com apenas três anos de idade, são forçados a trabalhar em muitos países.

O estudo denuncia também a exploração sexual infantil. Ao redor desses campos de trabalho, por exemplo, meninas  começam como prostitutas já aos nove anos de idade, correndo o risco de contrair Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Governantes dos países que ainda exploram crianças  tentam justificar o trabalho escravo infantil,  alegando que isso faz parte de uma tradição para garantir o sustento das famílias desde cedo.
Mas não é bem isso o que a OIT denuncia, quando afirma   que já  denunciou empresas multinacionais como a Benetton (na Turquia) e a Primark (na Índia), que “utilizam mão de obra infantil para baratear seus custos”.
O fato é que quando se fala em criança, pensa-se logo em justiça, esperança, alegria e sonhos,  tudo o que esses jovens seres humanos que vivem nos campos de trabalho nunca conheceram e, provavelmente, nunca irão conhecer. Não há previsão alguma de um programa efetivo das Nações Unidas que os proteja dessa exploração, apesar das inúmeras denúncias sobre essa  prática.”
Artigo Completo, ::Aqui::

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