João Batista Herkenhoff, Direto da Redação
“A luta pelos Direitos Humanos deixou de
ter o caráter solitário que marcava sua presença num passado recente de Brasil.
Os que se engajam nesta causa já não recebem, como uma constante, a etiqueta de
“subversivo”, ou de “protetor de bandidos”.
Os Direitos Humanos perdem cada vez mais
seu caráter individualista e liberal para alcançar uma dimensão social e
solidária. Prestam-se, em contínua evolução, ao papel de fundamentar o
catálogo de lutas de todos os oprimidos da Terra.
A luta pelos Direitos da Pessoa Humana, em
sociedades como a brasileira, marcada pela exclusão social de milhões de
pessoas, é ainda uma luta que rompe com os padrões dominantes, inclusive com os
padrões dominantes no pensamento e na prática jurídico-social.
Comecemos por visitar aquele espaço
comunitário onde se inicia a gestação, de forma sistemática, da mentalidade dos
jovens e dos profissionais de nível superior: o espaço da universidade.
O novo currículo jurídico, em cuja
elaboração teve papel relevante a OAB, dá chance a que as faculdades
recepcionem os Direitos Humanos, possibilidade essa que Aurélio Wander
Bastos destaca e elogia.
A abertura proposta pela OAB obteve algum
resultado, mas não obteve o amplo eco desejável. Em algumas faculdades
está ausente do currículo a matéria “Direitos Humanos” e não há práticas
complementares equivalentes.
Observa-se, contudo, uma reação a esse tipo
de postura, reação que advém, não dos organismos universitários mas dos
próprios estudantes, através dos Centros Acadêmicos.”
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