As contradições do cinema no Brasil


Enquanto o setor fecha 2011 com bilheteria recorde, meio continua a ser um dos mais esquecidos pelo mercado publicitário

Bárbara Sacchitiello, meio&mensagem

O cinema brasileiro vivenciou um ano de números contraditórios. Enquanto as salas estiveram lotadas e o público compareceu em peso para assistir aos grandes lançamentos internacionais, o meio foi praticamente deixado de lado pelos anunciantes e pelas agências na elaboração dos planos de mídia.

Pelo lado positivo, o cinema bateu recordes no Brasil. No último ano, 141,7 milhões de ingressos foram vendidos, o que representa um aumento de 5% em relação ao ano de 2010 – que teve o arrasador Tropa de Elite que, sozinho, levou mais de 11 milhões de pessoas às salas de cinema nacional.

Ao contrário de 2010, o ano passado não teve um destaque isolado de determinado filme, mas acabou sendo muito bom para o mercado cinematográfico no conjunto geral. O faturamento total das bilheterias das salas de cinema do País foi de R$ 1,4 bilhão, superior ao total de 2010, que foi de R$ 1,24 bilhão. Os dados foram divulgados pela Filme B, que analisa e monitora o mercado cinematográfico nacional.

Segundo as estatísticas do portal, 333 filmes foram exibidos nas salas de cinema do Brasil no ano passado. Desses, o campeão (em termos de renda gerada) foi a animação Rio, feita pelo brasileiro Carlos Saldanha. Feito em 3D (fator que colabora para o preço maior do ingresso e, consequentemente, a elevação do valor arrecadado com a bilheteria), o filme que narra a saga da arara azul Blu rendeu R$ 68,734 milhões de faturamento. Em segundo lugar ficou o filme Amanhecer – Parte 1, da saga Crepúsculo, que gerou uma renda de R$ 64,141 milhões.”
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